Começa o mês de agosto e tem muita coisa pela frente. Agosto é o mês dos pais para alguns; mês do Pai, para ser mais preciso. Pai é importante. Eu nunca tive a ausência do meu pai, logo talvez eu não tenha consciência do valor que tem um. Sei que valorizo o meu, porém quem sabe o valor real que um pai tem? Dizem que só se sabe o valor das coisas quando se perde; alguns dizem que só quem não tem é que sabe o valor, disso eu já discordo. Seria como eu sentir falta de coçar no Caribe. Se não conhece não deve fazer tanta falta. Imagino que uma criança que perde um pai deve sofrer um bocado, diferente de um bastardo que jamais conheceu o progenitor.
Junto com o mês de agosto, veio o fim de julho. Não é por um motivo óbvio, mas denominei o mês de julho – em especial nesse ano – como “Meu mês”. Como já falei, o motivo não é tão óbvio assim. Em julho eu comemoro aniversário, contudo não por isso me presenteei com os 31 dias que nele se fazem presente. É mais complicado do que parece. No fim o mês de julho foi bom, muito melhor do que o esperado, porém não melhor que o desejado. Isso é normal, nunca nos satisfazemos com o que temos, e para mim isso é uma dádiva. Não gosto de conformismo.
Voltando ao assunto inicial, não sei o quão importante um pai pode ser na vida de uma pessoa. Existem aqueles que colocam a culpa de toda a desgraça vivida na ausência de um pai. Seria eu um motivado à assassinar pela ausência de uma mãe? É um absurdo. Tudo bem que não é de toda a ausência, mas nem lembro como era morar com ela; só recordo de como era visitá-la de quinze em quinze dias. Era bom. Onde as pessoas veem desgraça, eu vejo otimismo – ou não. Creio que em todo fim existe um recomeço, e nenhum recomeço melhor do que o de ganhar dois presentes de Natal ou ser paparicado nas visitas quinzenais.
Mês de agosto é muito mais do que o mês dos pais. Ao menos pra mim. Esse mês marca o mês dos pais – que não se faz tão importante – mas principalmente é marcado pelo fim do “Meu mês” e começo do fim do ano. Como já diriam alguns: o Natal está ai! Eu gosto de organizar minha vida por semestres, deste modo não me iludo com objetivos de longa data, menos ainda me decepciono com infelicidades de curto tempo. Eu já fiquei um semestre inerte e não gostei nenhum pouco. Na hora tudo bem, porém depois, quando me dei conta me desprezei imensamente pelo tempo perdido.
Imagino que muito mais do que ter um pai é preciso ter consciência. Vejo um pai como a nossa consciência antes de a termos, mas quando já a tivermos, não passa de um amigo. Alguns veem como um parente, muitas vezes “distante”. Eu que demoro pra me apegar às coisas, tento conceituar o verdadeiro valor que elas têm. Nunca cheguei à uma conclusão. Nem pretendo chegar. O mês de agosto é um mês bom. Gostaria que fosse bom como foi seu antecessor. No fim, um mês não passa de alguns dias, assim como um semestre não passa de alguns meses, porém deve ser levado em conta que mesmo um dia sendo feito apenas de algumas horas, pode fazer toda a diferença. Talvez seja apenas perca de tempo os preciosos minutos que alguns de vocês usaram para ler isso aqui, assim como o tempo que levei para escrever. Espero que não.
Eu espero que seja um bom mês, que pare de chover e de fazer tanto frio. rsrs
ResponderExcluirAhhh, Dia dos Pais? Meu pai sempre viveu longe, meu padrasto foi sempre ausente, então o dia é estranho pra mim. Acho que não se pode ter tudo na vida, né?
Por mim, o frio pode ficar o quanto precisar. hehehe Pois é, eu ao contrário, tive meu pai sempre presente, minha mãe que só se fazia alguns dias do mês. Mas isso nunca foi problema. É melhor enfrentar as coisas do melhor jeito a achar que tudo é um inferno só por não ser um padrão de normalidade. Se tivéssemos tudo na vida nada seria tão bom e tão bem aproveitado.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário e pela passadinha sempre importante aqui no Blog.
Ler nunca é perder tempo, o que é "perder" 5min. lendo seu texto comparado a 8 horas que eu desperdiço da minha vida trabalhando todos os dias?! AHAHA
ResponderExcluirBom texto Marcão,
se cuida rapá.
Trabalhar não é perder tempo quando se faz o que se gosta; hahahaha Valeu rapaz.
ResponderExcluirJaneiro, fevereiro, março...que todos sejam bons, que vivamos alegremente até o fim dos dias, que segundo minhas teorias apocalípticas, está logo ali.
ResponderExcluirBom texto!
Abraço
Que seja, porém não tão bom pra não acostumarmos mal. Ah, e pra todo fim há um recomeço. hahaha
ResponderExcluirValeu rapaz.