Quando o dia chegar e a vontade cerrar, andarei por ai buscando a única coisa que poderei levar comigo no final de tudo. Com uma mochila nas costas e sem destino certo, gostaria de passar por todos os lugares aos quais já instigaram meus pensamentos aventureiros. Seja sozinho ou acompanhado – muito melhor seria se fosse – quero conhecer tudo aquilo que a mim já fora apresentado entre livros, revistas, programas de TV, filmes e os demais meios. Aprender muito mais do que já sei, alias muito mais além do pouco que sei, e passar meu ralo conhecimento a quem estiver disposto a cooperar.
Como se nada mais importasse – mesmo sabendo que sim, algo ainda importa – gostaria de usufruir muito mais do que esse trecho de terra e o pequeno acervo cultural que aqui temos (se comparado com a imensidão do que há lá fora). Livre de coisas inoportunas, dando real importância para aquilo que realmente a tem. Mesmo sabendo que o apoio será pequeno, afinal a alienação das pessoas é gigantesca. Assim como risadas fluem quando conto o que sei através de livros e mínimas, diria quase nulas experiências, da mesma forma os farão quando tratar de tal loucura. Poucas pessoas compreendem o que realmente têm valor e onde realmente podemos chegar. A maioria deseja e alcança uma evolução supérflua, sem sentindo, e esta pouco nos servirá.
O mundo
Quero sair para um novo mundo, viajar mesmo que sem sair do lugar, uma viagem com fim marcado, mas que com certeza superará minhas expectativas. Conhecer o desconhecido – óbvio, conhecer o conhecido seria reconhecimento –, atravessar os limites que supostamente a mim estão impostos e chegar onde nunca ninguém imaginou que eu chegaria. Quimérico ou alcançável, ainda é uma incógnita, mas que não tenho pressa de desvendar. Ah! Diante de tudo isso, espero que o dia que morrer lágrimas não se façam presentes; afinal de nada adiantarão, uma festa abastecida de comida e bebida seria mais prudente.
Talvez por uma tentativa frustrada de conhecer a fundo o meu meio e tentar prevê-lo ou contê-lo, vejo-me mais preso ao que sustenta meus sentimentos, entendimentos e idiossincrasias. Sonhar alto com os pés no chão - talvez a melhor metáfora- é crescer espiritualmente, profissionalmente, socialmente.
ResponderExcluirSe precisares de um amigo para peregrinar contigo, a cá estou, mestre Strauss.
ResponderExcluirBelo texto, bela vontade, da qual comunhamos, caro amigo.
Conforme me solicitaste, aqui vai o link do texto referido, e onde anuncio minha mesma ansia:http://ah-poiseh.blogspot.com/2008/12/gua-na-boca.html
Abraço
Oh! Já imaginou cada relato que sairia de tal aventura? Seríamos como crianças de brinquedo novo! hahahaha
ResponderExcluirTenho tal vontade mesmo, e como citei no texto: seria bem melhor se as experiências fossem compartilhadas. Com certeza seria uma aventura bem mais aproveitada!
deixa eu ir tb???
ResponderExcluir=)
gostei desse texto, essa é uma vontade de muitas pessoas, mas poucas re arriscam a realizá-la de fato.
À vontade! Daqui a pouco temos uma excursão. \o/ Ah, com certeza. Vontade é algo simples, fácil de tê-la, o problema é executar. Eu sou um desses que ainda não me arrisquei; espero, até o fim da vida, perder esse 'medo' e poder aproveitar tudo que esse mundo tem a me oferecer.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, fará falta no Subestação.