Todos querem se rebelar, poucos sabem contra o quê ou mesmo o porquê. Um sentimento de liberdade que acaba se transformando em libertinagem. Apenas por rebeldia muitos seguem ideais absurdos, os quais muitas vezes nem sabem o real significado. Com tantos movimentos, lutas e “rebeliões” este é um assunto que em minha simples opinião deve ser destacado e comentado com muita cautela.
O assunto a ser tratado não tem relação à opinião política (talvez para alguns tenha), enfim trato apenas como uma complexa incógnita. Compreendo que, por natureza, todos procuram a liberdade, o direito de ir e vir, fazer o que bem entende da vida sem ninguém “metendo o nariz”. Então seguindo esta linha talvez a melhor saída seja o protesto, a saída às ruas, quando necessário, desde que não calemos para a minoria.
Neste contexto nada mais conciso que o “grito”, reunir o maior número de pessoas, e todos lutarem pelos ideais, deste modo: Viva aos estudantes, professores, esquerdistas (se é que se pode usar este termo ainda, pois desde 2002, tudo ficou muito mais relativo) e todos que seus direitos buscam. Mas eis que surgem algumas pequenas objeções. Será que isto não seria uma busca infinita pela liberdade? Algo apenas pelo prazer da rebeldia? Pergunta sem resposta. E aqui os protagonistas da questão jamais darão o braço a torcer.
Todos seguem um ideal muito específico, claro e de fácil compreensão. “Queremos melhores condições, estabilidade, uma vida digna para nossos filhos.” – proclamam “eles”. Aliás, estabilidade é uma palavra que me faz rir. Questiono-me por qual motivo tanto exigem essa tal estabilidade? Certamente é uma busca por “melhoria” que logo querem findar. Querem receber, mas não trabalhar (ou trabalhar pouco, “apenas se possível senhor”) e quem não se unir a esta meia dúzia trabalhará para sustentar aqueles que a estabilidade tanto solicitam. Pois em quem pensam estes “protestantes”? Dizem que querem o bem maior, mas não se preocupam com o bem do trabalhador (digo o trabalhador de verdade, não necessariamente o pobre, mas o trabalhador que também conquistou algo na vida [ou o que busca conseguir com esforço próprio]), não estão nem ai com a população em geral e só visam o bem-estar do povão.
Ficaria feliz e agradeceria se estes, com seus protestos e badernas, atingissem os políticos de alguma forma, mas não. Apesar de tantos escândalos nos últimos anos nada se fez, o “intocável” do Planalto provou que o adjetivo não foi
Em suma, são muitas exigências, mas sem nenhuma boa intenção. Não se luta pelo direito de trabalhar, de conquistar o que se quer e sim pelo direito de não fazer nada, de receber pensão, de ser sustentado. Em um país onde ninguém é de ninguém, nada é de ninguém, e tudo é de todos. E eu como um acomodado, para quem gosta de badernar pelas ruas sem nenhum objetivo explícito, apenas observo analisando onde vai parar e se vai parar, para quem sabe um dia, num longínquo tempo, protestar de forma humana sem queimar nada, sem destruir nada, apenas lutando por um ideal, que de certa forma mudará minha vida para que possa conquistar o que é meu ao invés de roubar por tabela.
Belo artigo, só precisa economizar nas vírgulas, rs.
ResponderExcluirGostei do contexto, bastante realista.
abraço
Valeu. Obrigado pela observação. Realmente eu tenho uma "compulsão" por vírgulas, tomarei mais cuidado! Abraço e agradeço a visita! ;]
ResponderExcluir"Digo o trabalhador de verdade, não necessariamente o pobre, mas o trabalhador que conquistou algo na vida"
ResponderExcluirEii, cuidado aii, eu entendi o propósito do texto, de falar daqueles que criticam tudo sem nem saber porque, e que são contra a iniciativa privada porem são mantedores de um estado que privilegia poucos e não funciona, mas é bom lembrar que existem muitos "trabalhadores de verdade" que ralam a vida toda e não consegue nada, e que é preciso protestar sim porque afinal de contas estamos em um país em que a contração de renda e uma das maiores do mundo comparável a níveis da África! ;)
Obrigado pelo comentário. Qualquer crítica é sempre bem vinda! :]
ResponderExcluirFiz algumas mudanças, para que assim minha ideia possa ser mais compreensível. Quanto a frase: "digo o trabalhador de verdade, não necessariamente o pobre, mas o trabalhador que consquistou algo na vida" já fiz algumas correções, mas apenas para melhor interpretação, pois o que escrevi é o que quero dizer. Mania chata essa de sempre pensarem que trabalhador é aquele que não tem nada. Que alguém que tenha sua casa, seu carro e uma comodidade não é trabalhador e sim um "riquinho" de meia tigela. Temos que parar de ser vítimas, é algo humilhante e de gente acomodada, temos que protestar, mas sabendo nosso lugar, não protestar por esmola, e sim por uma melhora absoluta.
Agradeço mais uma vez pelos comentários. E muito válido tuas críticas.
é ficou melhor, é eu concordo.. quem acaba indo atrás é depois "descriminado" falam da galera do direito da medicina
ResponderExcluirmas e o esforço deles ?? muito fácil criticar quando vc quis fazer um curso com menos por vaga só por causa da facilidade
mas repito, há muitos trabalhadores de verdade que nunca conseguiram nada, mas concordo.. temos que parar com essa coisa de coitadinhos, de que todo trabalhador é necessariamente fudido!
Valeu cara!
ResponderExcluirAh com certeza existem muitos que se matam trabalhando e não atingem seus objetivos, mas com certeza esses continuam na batalha e protestando por melhores condições de trabalho e não por uma vida mais cômoda.
Prossiga criticando e elogiando quando necessário. Agradeço por acompanhar o blog.
Abraço! ;]
Tomates e coquitéis molotovs na cabeças dos politicos é a melhor forma de protesta ! eheh
ResponderExcluirhttp://deposito66.blogspot.com/
Desde que atinjam os políticos e o tiro não saia contra a população que tenta fazer algo para melhorar, está tudo bem.
ResponderExcluirAgradeço o comentário.