quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Continuamos fazendo nosso papel de país de 3º mundo!

Uma notícia que percorre as manchetes do mundo todo não pode ser relevada. Tenho que comentar sobre o caso que me deixa imensamente indignado. Falo da brasileira Paula Oliveira, que supostamente teria sido agredida por neonazistas. 

Certamente todos ficaram assustados com o ocorrido, pelo menos foi essa minha reação. No princípio de tudo achei que o que nossa compatriota dissera fosse verdade, mas então novos fatos foram aparecendo. Não podemos negar que o governo suíço e sua população tentarão de qualquer forma manter o nome do país limpo, logo não devemos acreditar cegamente no que a polícia local diz. Mas temos que escutar os dois lados para então tirar uma conclusão. 

Antes mesmo de saber certo o que havia ocorrido lá, já lia notícias de que o nosso presidente e o ministro das Relações Exteriores (Celso Amorim) "cobravam" um tratamento decente com os brasileiros e que o governo juntamente com a polícia tomasse as devidas providências. Pois bem, sem sombra de dúvidas um país de primeiro mundo como a Suíça, já fazia tudo que estava ao alcance para descobrir o que realmente estava acontecendo, e aos poucos descobriu. Hoje não vemos mais notícias pondo a brasileira como a vítima da história, e sim como a "culpada", afinal os fatos estão apontando isso, mas mais uma vez nosso governo se precipitou, e agora o jogo virou e quem exige não é mais o Brasil. 

Ao contrário do que acontece aqui, certamente Paula Oliveira será punida (claro se for comprovado que tudo não passou de uma mentira), e com toda razão os suíços devem se enfurecer com a cobrança precoce que caiu sobre suas cabeças, vindo de quem cada vez mais perde a razão. O que realmente aconteceu ainda é um mistério, mas certamente saberemos logo, assim podemos tirar nossas conclusões. Infelizmente (ou não) até agora quem está "mais por baixo" é a brasileira, pois sabendo dos fatos das duas partes tira-se uma conclusão rápida de que a polícia suíça tem uma história mais concreta. E ninguém ainda sabe o que aconteceu realmente com os gêmeos do Google (pois pra quem não sabe o ultrassom mostrado (ou enviado, não sei) para sua colega de trabalho dos supostos gêmeos que Paula perdeu, não passa de uma imagem resultada de uma pesquisa no site de buscas).

 

Com tanta notícia ruim aparecendo, ainda temos a entrevista de Jarbas Vasconcelos (PMDB) à revista Veja, na qual disse que a corrupção está impregnada em seu partido. Falou que "a maioria dos peemedebistas se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral". Agora estão pedindo que ele divulgue nome de seus colegas corruptos e aponte fatos, para que assim possam ser tomadas as providências. Por parte a notícia não é ruim, afinal é bom que apareçam coisas desse tipo, pois só assim podem-se resolver, o ruim mesmo sabe qual é? Que independente do candidato eleito em 2010, seja PT ou PSDB, quem continuará no "comando" será o PMDB, afinal são eles que têm o poder no Congresso Nacional. E nós sentamos e assistimos!

 

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

E mais uma vez a crise é deixada em segundo plano...

Há algum tempo estamos todos vivendo uma crise, que não se limitou a nenhum país, mas atingiu o mundo todo. O brasileiro, acostumado a "empurrar tudo com a barriga", a não se importar com coisas de real importância, relevou a crise, acreditou que seria apenas uma "marolinha", assim como nosso presidente havia dito. Pois bem, cada vez mais sentimos os efeitos dessa crise, mas mesmo assim uma grande parte dos brasileiros continua acreditando nas ilusórias palavras que nos foram dirigidas. 

Enfim, a crise não chegaria ao Brasil, é o que todos pensavam ("todos" seria uma forma de generalizar, mas certamente uma minoria preocupou-se desde o início), mas não é o que as notícias apontam. Desempregos, férias coletivas, greve para evitar demissões em massa, são as provas de que essa "marolinha" está mais próxima de se tornar um "tsunami". Torçamos para que as coisas melhorem, pode-se dizer que estão melhorando, e talvez o pior já tenha passado. Mesmo assim, muitas consequências ficaram, e perdurarão, contudo basta nos precavermos, e ver que existe uma crise, e isto é real. 

E o carnaval? Existe crise para o mundo das festas de fevereiro? 

Com certeza as pessoas que se envolvem durante um ano inteiro com esse tipo de projeto não acompanham a crise, não veem importância nisso, acreditam cegamente nas palavras de conforto de seu presidente, e sem sombra de dúvidas a crise será esquecida (ou talvez nunca existiu), afinal o povo brasileiro é tão feliz! Ironias a parte, são por coisas desse tipo que o Brasil não é visto como um país sério, e tudo isso é um espelho da população. Na casa desse povo falta o leite, falta roupa, falta água, mas não pode faltar a cerveja de domingo, o cigarro, a festa da sexta à noite, o almoço para a "parentada". Em suma, mudamos nossas atitudes, quem sabe em um século temos alguma melhoria significativa.